quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Cinema 2007

Bom, estou de volta para fazer uma pequena analise ao que Hollywood (e não só) nos trouxe para as salas de cinema, ou no meu caso, sala de estar, porque prefiro ver em DVD. As vantagens são muitas, não temos aquele bando de putos que por fazer barulho numa sala de cinema pensa que já são rebeldes, ou aquele individuo que mastiga as pipocas tão alto que nem ouvimos os diálogos. E claro, se por alguma emergência for preciso ir à WC, não perdemos um segundo do filme.
Mas vamos começar com o meu filme preferido deste 2007: Knocked Up.
Um romance-comédia refrescante, com piadas genuinamente engraçadas e naturais, as variações de momentum do protagonista são geniais, as personagens são genuínas e importamo-nos com elas desde o primeiro minuto. A história é envolvente, e embora ao principio possa parecer mais uma versão de um 'random teenagers movie' mas confiem em mim, o filme é fantástico e estreia nas salas 18 de Outubro, portanto podem já combinar uma saída nesse dia. Ah, e temos uma Katherine Heigl que deixa a sua prestação em Anatomia de Grey a um canto.

Um filme de animação também muito aguardado foi os Simpsons, que repetiu a formula dos episódios, a família afasta-se do Homer por ser este ser um bêbado incorrigível mas no final lá descobre que ama a mulher e vivem felizes para sempre. Sem ter arriscado muito, não deixou de ser agradavel e com momentos fantásticos, tambem recomendo vivamente.

Agora, a desilusão de 2007... Transformers. Se tivesse que descrever numa palavra, seria Horrível. Fiquei com aquela sensação de banalidade que não sentia desde o Velocidade Furiosa, e foi apenas mais um produto horrível da nossa cultura pop jovem da sociedade ala MTV. Piadas super forçadas, as famosas one lines mais que deprimentes, a historia #12542554212 de invasão do Universo, e para acabar, a historia de amor retardada of doom. Claro que os efeitos especiais foram giros, mas tirando isso, não gastem sequer os vossos olhos para ver o cartaz do filme.

Tambem estava bastante curioso para o Disturbia, em que um jovem por passar o dia todo a espiar as vizinhanças pensa que o vizinho é um serial killer. A verdade é que também fiquei desiludido, outra historia de amor retardada e tirando uma ou duas cenas a certa altura parecia que o rapaz nem tinha perdido o pai mas sim um animal de estimação.

Depois do mais que fantástico Homem Aranha 2, em que dei por mim quase a chorar pelo Peter não poder estar com a MJ, aguardava ansiosamente o terceiro da saga... mas infelizmente, não esteve ao nível dos anteriores. O drama do protagonista arrastou-se demais e perdeu-se a sensação de genuína tristeza. A forma como os adversários do Homem Aranha surgiram deixa muito a desejar e se pensarmos no bandido de areia quase ficamos embaraçados por estar a ver aquilo. Mas tirando estes aspectos, não foi mau de todo. Se querem ver uma versão emo-gay do Homem Aranha a dançar pela cidade, vejam este filme!

The Good Night deixou-me curioso, ainda mais quando percebi que tinha a mais que fantástica Penelope Cruz. E que grande filme. Nada do outro mundo, mas gostei bastante. O protagonista, provavelmente inspirado no Noel Gallagher dos Oasis, sonha com uma mulher misteriosa que lhe satisfaz os desejos, enquanto o casamento real com a Gwyneth Paltrow destrói-se a cada minuto. Até um dia ver a face da mulher do seu sonho num anuncio publicitário num autocarro... e mais não digo, vejam por vocês, recomendado.

E fico-me por aqui, tenho ainda mais de 10 filmes este ano para ver e farei a analise mais tarde, espero que tenham gostado desta.

Despeço-me assim e lembrem-se, se o Diabo realmente existir então fico descansado porque sei que Deus também.

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